sábado, janeiro 24, 2009

Memórias do Sub Consciente afetivo não descoberto por Freud parte I

Porque a gente bebe pra esquecer que a segunda-feira sempre vai chegar, e a vida inteira a gente engana o tempo pra fingir que ainda tem vinte, que os sonhos vão se realizar e que alguém, apesar de tudo, ainda acredita no que a gente diz.
Sorri, sim, com os lábios marotos e sorri também com os olhos esmeralda, e aproveita os minutos em que o álcool fala mais alto que a consciência. E dança, dança a música que parece ter sido feita pra hoje, e esquece que é o DJ quem está rindo da sua sexy desenvoltura.
NADA, além do amor, justifica uma existência. É por isso que a queda é sempre dolorosa: porque nos tira a razão. E, depois disso, qualquer voz é sedosa quando a alma é carente, o sentimento, gritante; e o choro, iminente.
Nem a vodka nem a perda, com todos seus esforços históricos, são capazes de tirar de um homem o que ele mais teme: a sua quintessência.
Quando se busca prazer se busca também dor. Acredito que seja por isso que carreguemos, durante a vida toda, nossas próprias granadas.

Repito erros diferentes só para parecer que não sou burra. Assim como você.

3 comentários:

Nilson Vellazquez disse...

vivemos numa farsa por burrisse?
ou por que queremos?

Anônimo disse...

Eu preciso estar bêbado pra comentar tb?

Duda de Oliveira disse...

Eu preciso falar rápido? É que, bah, menina, tu fica escrevendo essas coisas e a gente fica... assustada. Pra que tudo isso mesmo?
Xiu, fala baixo.
:*