Porque a gente bebe pra esquecer que a segunda-feira sempre vai chegar, e a vida inteira a gente engana o tempo pra fingir que ainda tem vinte, que os sonhos vão se realizar e que alguém, apesar de tudo, ainda acredita no que a gente diz.
Sorri, sim, com os lábios marotos e sorri também com os olhos esmeralda, e aproveita os minutos em que o álcool fala mais alto que a consciência. E dança, dança a música que parece ter sido feita pra hoje, e esquece que é o DJ quem está rindo da sua sexy desenvoltura.
NADA, além do amor, justifica uma existência. É por isso que a queda é sempre dolorosa: porque nos tira a razão. E, depois disso, qualquer voz é sedosa quando a alma é carente, o sentimento, gritante; e o choro, iminente.
Nem a vodka nem a perda, com todos seus esforços históricos, são capazes de tirar de um homem o que ele mais teme: a sua quintessência.
Quando se busca prazer se busca também dor. Acredito que seja por isso que carreguemos, durante a vida toda, nossas próprias granadas.
Repito erros diferentes só para parecer que não sou burra. Assim como você.
sábado, janeiro 24, 2009
Memórias do Sub Consciente afetivo não descoberto por Freud parte I
Regurgitado por Cá às 15:28
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3 comentários:
vivemos numa farsa por burrisse?
ou por que queremos?
Eu preciso estar bêbado pra comentar tb?
Eu preciso falar rápido? É que, bah, menina, tu fica escrevendo essas coisas e a gente fica... assustada. Pra que tudo isso mesmo?
Xiu, fala baixo.
:*
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