sexta-feira, dezembro 21, 2007

O álcool

É o gelol da alma.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Alegro, ma non troppo.

Imagina o seguinte: Um restaurante japonês, garçons simpáticos, casais legais se divertindo, comida rolando solta. Legal, né?
Junte a isso:

1)uma síndrome coletiva de pensar que você é anoréxica porque, FOR GOD'S SAKE, não tocou naqueles shitakes deliciooooosos (entupidos de manteiga e sal)
2)uma japonesinha muito linda (que, por coincidência, estava na sua mesa!) empolgada com sua mais nova máquina fotográfica semi-profissa, tirando fotos de todos momentos especiais daquela noite *-*
3)todos fizeram o favor de excluir-lhe das fotos felizes.
4)dos assuntos também.
5)ah, não esqueça que uma das questões levantada foi: "Cá e hábitos de Cá", tããããão divertido.

Pô! Ninguém entende que um dia na vida a gente quer parar de ciscar só pra sentar no puleirinho e filosofar sobre a dogmática tarefa de procurar os grãos?!

Dica: Não use aprazolam (por via oral ou alternativas) se tiver que trabalhar no dia seguinte e, tãdã, não quiser que seus colegas pensem que você tem problemas mentais. Duull.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

A step beyond.

Isso eu escrevi alguns anos atrás (falou a srta Velha Da Turma), e a maioria dos outros eu perdi, junto com aqueles e-mails secretos trocados com o Aleyster.

É incolor e cinza, se conseguir entender como as emoções são tangíveis às cores e sabores de estômago:


Ninguém atende a
Porta, o silêncio não
É tão perpétuo quanto
A infindável dor de
Encontrar sempre a
Cadeira vazia, a janta
Fria,
Como o motor que
Você roubou da
Alegria dos meus
Dias de verão.

Em tempo,
Dos meus dias de
Todas estações.
Depois de pedidos
Quilométricos eu
Só espero que
Você não me
Destrua como já
Acostumou-se a fazer com
Os sorrisos que lhe dediquei.

terça-feira, dezembro 18, 2007

Coragem, o cão covarde.

Até ele (até ele!) tinha medo. E olha que carregar no nome uma coisa que não se pode cumprir é deveras torturante.
E tão clara quanto um dia de 4 estações em São Paulo é a certeza de que medo nos faz viver pela metade. Estou há horas reunindo coragem para admitir para mim, e ninguém mais, que alguma coisa precisa ser feita; só o que sinto é meu estômago embrulhar, somando a sensação constante de perigo iminente e aquela intragável cara de quem procurava algo, achou e recém esqueceu.

Gotta do more, gotta be more.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Indigestão.

Abdico das opiniões concretas demais, das explicações explicativas demais, das realidades absurdas demais, das dores ridículas demais.
Mas não abdico dos sentidos dormentes-pois um dia eles acordam-, nem dos sorrisos doentes, das dificuldades iminentes e

de mim.

Eu queria correr e esconder toda essa lama que sempre sobe até a cintura quando cruzo a rua. Esconder os sentimentos podres, que mofam na geladeira estragada; esconder as realidades que não existem.

-Você tem alucinações?
-Não, não tenho.
-Você bebe pela manhã?
-Não, não bebo.
-Você...
-Eu acho que o mais importante é saber que eu estou consciente de tudo.

Não de tudo, aquele tudo, os 4 mi/bilhões de estímulos por segundo, mas o outro tudo. Aquele tudo.
Maldito dia em que a gente acorda e se depara com a nuovìssima versão de si mesma: a versão de hoje.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

A música acabou.

e io resto
a pensare
cosa c'era,
cosa pensavo io quando
ho creduto in quele belle parole.
Quando qualche PAZZO DALLA TESTA ti prendi in mano e ti dice per
cercare qual'cosa insieme a lui, STA' FERMO!
Guarda se ha in mano un manuale d'amore, o forse gli occhiali o qualcosa que ti sembra SOSPETTA: non fatevi voi mai come me, MAI.
Ho dimenticato una cosa. Quello che mi diceva lui non'era veramente suo. Credete, era MIO: avevo lasciato nel bagno.
Le coeur du bonheure.

Ces't la vie!
No finesse? No frizzon.