A porta está aberta e de qualquer jeito dá pra entrar por ela, numa teoria muito simples elaborada em sete segundos e meio: Estica a mão, pega a maçaneta, gira o pulso aproximadamente 90º para fora e puxa-a como se quisesse trazer a porta para si. Pronto, primeira etapa. Depois, avista o interior, se borra de medo, inclina o corpo a 70º com a linha do horizonte e, com um pouco de coragem e vontade física, adentra o recinto com ar confiante, porém distante, para nunca transmitir a sensação de que se dá muita importância a um ato tão corriqueiro quanto, pasme, abrir uma porta e entrar.
E, então, estamos em casa outra vez.
sexta-feira, janeiro 30, 2009
História para um sentimento oxidado.
Regurgitado por Cá às 23:58
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
e então vomita.
te amo.
Uau.
Postar um comentário