terça-feira, agosto 11, 2009

Se encontrar e se perder é natural.

Dilemas e trilemas da frágil e sensível raça humana.

Quando me cumprimenta de peito aberto e exala o cheiro das flores e das madeiras que nunca cheirei, ah, domina meu faro com a sutileza de uma leoa faminta, encolhe-me diante de si e sou uma fagulha implorando para não ser pisada. Tem um jeito típico de adentrar o quarto, fingindo não ver minha bagunça interior: sábio. Me olha nos olhos quando os fecho para mostrar que não é assim violento assim doloroso assim feio entregar um pedaço que não se sabia que existia. Provoca curiosidades latentes, será que entende que não é corpo é alma nuda cruda felpuda? Será que não minto entre pernas e abraços pra sentir que existe algo para que voltar? Injusto enganar um desejo só pra mantê-lo por mais tempo?

Saber que não me sabe sem saber é saber que se soubesse saberia que não sabe.